Carta com 47 mil assinaturas pede apoios justos para famílias de crianças com cancro

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Medidas propostas visam “reforçar o apoio financeiro às famílias, garantindo que não há perda de rendimento do agregado familiar”.

Uma carta aberta com 47.030 assinaturas a pedir apoios justos e cuidados adequados para crianças e jovens com cancro e suas famílias vai ser entregue esta quarta-feira pela associação Acreditar à presidência da Assembleia da República.

“Num momento em que a prioridade deveria ser o cuidado e a recuperação do filho, muitas famílias veem-se confrontadas com a instabilidade financeira e com apoios sociais desajustados”, refere em comunicado a Acreditar — Associação de Pais e Amigos de Crianças com Cancro.

Para mitigar estas dificuldades, e em nome dos pais que representa, a Acreditar entrega simbolicamente a carta no Dia do Cuidador, esta quarta-feira assinalado, com quatro medidas concretas que visam “corrigir as desigualdades e assegurar condições justas para quem cuida”.

As medidas propostas são “reforçar o apoio financeiro às famílias, garantindo que não há perda de rendimento do agregado familiar (100% do rendimento)” e “eliminar o teto máximo de pagamento mensal de dois Indexantes de Apoios de Sociais (IAS), que limita de forma injusta o montante do subsídio”.

“Permitir que ambos os cuidadores usufruam simultaneamente da licença nas fases mais exigentes da doença” e “dignificar o subsídio por funeral de uma criança, hoje de apenas 254,63 euros, face ao reembolso normal de até 1.567,50 euros (3 × IAS) para os adultos contribuintes” são outras propostas apresentadas na carta.

A diretora-geral da Acreditar, Margarida Cruz, salienta que “o pedido de reforço de direitos para as famílias das crianças com cancro é modesto face à dimensão do período que atravessam”.

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