Pelo menos 136 edifícios em Gaia e Porto afetados pela linha de alta velocidade

PUBLICIDADE

Número de demolições previstas no troço da linha de alta velocidade entre o Porto e Oiã é de 236, das quais 185 habitações e 45 empresas.

Há pelo menos 136 afetações diretas previstas em Vila Nova de Gaia e no Porto, das quais 109 habitações e 27 empresas, para a construção da linha de alta velocidade no troço até Oiã, contabilizou a Lusa.

De acordo com a Carta Síntese de Impactos presente no Relatório de Conformidade Ambiental do Projeto de Execução (RECAPE), e segundo uma contabilização dos impactos diretos ao longo do traçado, nem todas perfeitamente visíveis no mapa, haverá pelo menos 64 afetações diretas de casas em Gaia e 45 no Porto, que devem significar a sua demolição e, quanto a empresas, 22 em Gaia e cinco no Porto.

Em causa está o projeto de execução submetido a consulta pública (disponível até 11 de novembro) pelo consórcio AVAN Norte (Mota-Engil, Teixeira Duarte, Alves Ribeiro, Casais, Conduril e Gabriel Couto), que prevê uma estação à superfície em Vilar do Paraíso em vez da inicialmente prevista em Santo Ovídio, e assim menos traçado em túnel sob Vila Nova de Gaia do que estava previsto no Estudo Prévio (passou de 11,4 quilómetros para 6,3, com rasantes mais elevadas) e, por isso, mais impactos à superfície.

Em Gaia, estão previstas serem afetadas seis habitações na zona da Póvoa de Grijó, nove na Rua Dr. Manuel Ramos, sete nas imediações da Rua Nossa Senhora das Fontes, duas na Rua do Outeiral, três na Rua Nossa Senhora de Fátima, já próximo do aterro de Sermonde, e uma na Rua 25 de Abril (Perosinho).

Após o túnel de Negrelos, a partir de Canelas, prevê-se a afetação direta de uma habitação no cruzamento entre as ruas do Cruzeiro e Irene Lisboa, cinco no troço entre as ruas do Baixinho, Ramos e Travessa de Lendal, uma na Rua do Lazer e quatro antes do futuro viaduto sobre a A29 e junto às Tintas Barbot (uma na Rua dos Borneiros e três na Rua de Selões).

Já do lado norte da A29, há impactos em duas habitações na Travessa Nova de São Caetano, na zona da estação proposta pelo consórcio construtor, 16 afetações na Rua e Travessa de Guardal de Cima e Rua dos Guedes, uma numa casa abandonada na Rua de Laborim de Baixo, quatro na Travessa do Horto e, depois, após novo túnel, duas já em Oliveira do Douro, na Rua Azevedo Magalhães.

NEWSLETTER

Assine a nossa newsletter e fique a par de todas as novidades

Aceito a inscrição na nossa newsletter.